Acomodação tratada, faltava tratar da papelada para a faculdade. Com pé ligeiro e entoando o hino do gangue das laranjeiras, lá foi caminhando em direcção à grande casa que haveria de ser o seu lar nos próximos dez anos, assim o esperava.
Lá chegado, que grande chatice. Uma bicha de todo o tamanho. Era mesmo azar. Tinha deixado para o último dia para se despachar e afinal parece que muita gente tido tido a mesma ideia. Será que os seus pensamentos se tinham difundido no ar? (Nota do narrador: não se vislumbra como, afinal só é possível difundir o que tem existência). Ainda bem que tinha trazido umas sandes e uns quantos compales, senão … ai, ai …
Enquanto esperava pela sua vez, aproveitou para ir travando algumas amizades. Podia vir a dar jeito conhecer alguém que o ajudasse nos futuros estudos. Rapidamente tornou-se muito popular. Todos procuravam avidamente encontrar o botão de off. Houve até um pacifista que sugeriu que se utiliza-se corda, fita adesiva, lastro e rio (por esta ordem), mas havia um problema… quem era o voluntário para agarrar o bicho?
Finalmente, surgiu a solução mais simples para se livrar do chato. Por unanimidade, foi aprovado que o chato seria imediatamente atendido sem ter que esperar mais um segundo. Comovido, agradeceu a todos e lá foi tratar da papelada. O que a malta não sabia era que os papéis do chato ainda estavam tal como saíram da gráfica… por preencher, eh!, eh!, eh!
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